O Código Internacional de Doenças (CID) é uma ferramenta indispensável para profissionais de saúde, proporcionando um sistema unificado de classificação de patologias. Quando o paciente apresenta distúrbios gastrointestinais, com evacuações líquidas, é preciso categorizar a doença através do CID diarréia.
Entretanto, é preciso ter atenção para o quadro clínico do paciente, para que a utilização do CID se dê de maneira assertiva e adequada, evitando erros e negligência médica. Pensando em auxiliar nisso, criamos um artigo que abordará tudo sobre o CID em casos de diarréia, elucidando qual código utilizar e como categorizar a doença adequadamente.
Quer saber mais como ocorre a utilização do CID para os casos de diarréia e outras doenças gastrointestinais? Então confira a matéria a seguir!
O que é CID-10?
Em primeiro lugar, é importante entender o que de fato significa CID-10 e qual o seu objetivo no âmbito da saúde. Como mencionado anteriormente, CID é uma sigla utilizada para designar o código internacional de doenças, ou seja, uma simbologia utilizada para categorizar os problemas de saúde e enfermidades.
Essa sigla representa uma estrutura hierárquica de códigos, destinados à categorização de doenças, sintomas, desconfortos e queixas. Esses códigos, quando habilmente agrupados, estabelecem uma base normativa que permite a profissionais da saúde ao redor do mundo comunicarem-se de forma consistente e eficaz sobre uma variedade de condições.
Inaugurada em 1992 e sujeita a atualizações periódicas, o CID 10 emerge como um iniciativa abrangente, detalhando uma gama diversificada de problemas de saúde enfrentados por pacientes.
Agora em sua décima edição, o código é composto pelo número 10 seguido por letras, possuindo 22 capítulos organizados de maneira ascendente, compreendendo uma codificação detalhada.
O propósito central da utilização do CID 10 reside no controle e monitoramento epidemiológico de doenças. Assim, essa análise criteriosa da prevalência e incidência de condições patológicas contribui significativamente para a compreensão do perfil de uma determinada população.
Qual o CID utilizado para diarreia?
O CID utilizado para o quadro de diarréia aguda ou gastroenterite de origem infecciosa é o CID A09. Essa é uma enfermidade que, segundo o Ministério da Saúde, é presumida quando o paciente queixa-se de pelo menos três ocorrências de defecação de consistência líquida nas últimas 24 horas.
Entretanto, deve-se ficar atento na designação do CID para os casos de diarréia, já que deve-se avaliar a etiologia da síndrome. Em casos de uma síndrome diarreica aguda, é preciso que seja analisada a possibilidade de um quadro de diarréia devido a uma infecção do trato gastrointestinal.
Ou seja, o CID A09 refere-se apenas aos casos em que há suspeita diagnóstica de uma gastroenterite infecciosa, com relevância clínica pertinente. Caso haja dúvida da etiologia, é preciso considerar as causas de gastroenterite não infecciosas, e avaliar a utilização do CID K52.
Qual quadro clínico característico do CID A09?
O quadro clínico específico para diarréia aguda envolve uma série de achados que precisam ser avaliados no momento do atendimento. Por definição, a diarréia é concebida quando o paciente relata o quadro de evacuação em consistência líquida por um tempo de 24 horas ininterruptas.
Assim, é preciso estar atento aos sinais e sintomas associados à diarreia, para que se possa caracterizar a doença ao CID A09, específico para diarréia ou gastroenterite infecciosa.
Sendo assim, é preciso estar atento aos seguintes sinais e sintomas para avaliar a suspeita diagnóstica de um quadro de diarréia aguda, com suspeita etiológica de gastroenterite:
- Relato de febre, seja aferida ou referida pelo paciente durante o curso dos sintomas de diarréia.
- Ocorrência de náuseas ou vômitos.
- Dor abdominal aguda, ou anterior ao curso do sintoma.
Como ser assertivo na utilização do CID diarréia?
Para realizar a utilização adequada do CID e casos de diarréia aguda é preciso realizar a avaliação do paciente de forma detalhada. Assim, a coleta de uma boa anamnese, bem como os antecedentes médicos são essenciais para as suspeitas diagnósticas assertivas, e para a tomada de conduta.
Por esse motivo, é muito importante conhecer e registrar a história clínica do paciente, para que o diagnóstico seja respaldado precisamente. Para isso, os prontuários médicos são de extrema valia, pois registram não apenas o quadro clínico atual do paciente, como a história pregressa dos atendimentos anteriores, resultando em uma melhor avaliação geral.
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