O mundo moderno exige mais agilidade e segurança em qualquer processo. Por isso, o prontuário eletrônico chegou para facilitar a rotina na área da saúde.
Até tempos atrás, o prontuário em papel era o único meio a ser utilizado na rotina de clínicas, hospitais e consultórios. Mas, o método levava a muitas falhas de gestão, como perdas e desorganização.
Agora, é possível contar com o prontuário eletrônico, um sistema digital de excelência que gera uma verdadeira inovação para a saúde.
Veja a seguir tudo que você precisa saber sobre o prontuário eletrônico antes de utilizá-lo nos serviços de saúde!
Prontuário eletrônico: o que é?
O prontuário eletrônico nada mais é do que um software que armazena os dados dos pacientes atendidos em hospitais, clínicas ou consultórios.
Tudo isso ocorre de forma automática, o que permite que registros sejam criados e arquivados em poucos minutos. Todo o processo é extremamente seguro, e apenas pessoas autorizadas podem acessar os dados.
E o melhor de tudo isso é que as informações ficam salvas na nuvem e todo o armazenamento é digital, oferecendo um espaço infinito e meios de proteção de dados, como a criptografia e senhas.
Por isso, diferente do prontuário físico, o prontuário eletrônico garante mais segurança, praticidade, organização e agilidade para os processos na área da saúde.
Até porque, ele também pode ser acessado por meio de qualquer dispositivo conectado à internet. É preciso apenas que o usuário tenha autorização para acessá-lo, como o seu login e senha.
Como funciona na prática?
Na prática, o prontuário eletrônico funciona da seguinte maneira: durante uma nova consulta, o profissional de saúde pode registrar ou atualizar os dados do paciente dentro do sistema.
Depois, os dados ficam salvos em segurança à disposição para serem acessados sempre que for necessário.
Para isso, é preciso cadastrar as pessoas autorizadas a acessar as informações, oferecendo um login e senha para entrar na plataforma.
Vale destacar que o prontuário eletrônico não se restringe apenas aos médicos, podendo ser utilizado por todos os profissionais de saúde.
O prontuário eletrônico é realmente seguro?
Quando falamos de prontuário eletrônico, é normal surgir a dúvida se ele é realmente seguro. Afinal, os dados dos pacientes, como nome, histórico de saúde, exames e intervenções, ficarão armazenados no sistema.
Nesse contexto, a verdade é que, pensando na segurança dos dados, o prontuário eletrônico é justamente o método mais seguro para proteger as informações pessoais dos pacientes.
Isso porque, o meio funciona por meio de tecnologias de segurança, como a criptografia e senhas. Além disso, a assinatura digital garante proteção legal aos documentos, permitindo que eles sejam válidos assim como os documentos impressos.
Já no método tradicional, ou seja, no prontuário em papel, há muitos riscos de perdas e extravios. Assim, pessoas não autorizadas podem acessar as informações dos pacientes com facilidade.
Inclusive, os documentos podem ser perdidos até mesmo em situações mais graves, como incêndios, roubos e alagamentos.
Por outro lado, no prontuário eletrônico, os dados ficam armazenados em nuvem mediante backups automáticos. Logo, é possível ter acesso a eles mesmo se houver eventos adversos.
Como assinar o prontuário eletrônico?
É possível assinar o prontuário eletrônico através da assinatura digital. Ela tem o mesmo poder legal que a assinatura física, sendo obrigatória para garantir validade aos documentos armazenados em nuvem.
O Art 2º, Inciso 2º, da Lei nº 13.787/2018 exige a assinatura digital no prontuário eletrônico como meio de certificação:
“§ 2º No processo de digitalização será utilizado certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou outro padrão legalmente aceito.”
Para isso, é preciso utilizar assinatura digital que siga os padrões determinados pelo ICP-Brasil e CFM. Sendo assim, ela precisa ser feita através de meios que ofereçam validade jurídica.
Na maioria dos casos, é possível fazer a assinatura digital dentro do próprio sistema utilizado para fazer o prontuário eletrônico. Assim, a autenticidade dos dados é garantida, ficando livre de fraudes.
O prontuário eletrônico é regulamentado por lei?
Sim! A Lei nº 13.787/2018 e a Lei nº 13.709/2018 são responsáveis por regulamentar a digitalização e a utilização de sistemas informativos para a guarda, o armazenamento e o manuseio de prontuários de pacientes.
Vantagens e desvantagens do prontuário eletrônico
Confira a seguir as principais vantagens e desvantagens do prontuário eletrônico:
Vantagens
- Mais agilidade, segurança, organização e praticidade nos processos médicos;
- Integração com outros serviços, como teleconsulta e agendamento de consultas;
- Dados centralizados em um lugar só;
- Praticidade ao enviar documentos, como atestados, laudos e receitas;
- Não requer espaço físico para armazenamento.
Desvantagens
- Precisa de conexão com a internet para que os dados sejam armazenados em nuvem.
O prontuário eletrônico melhora a qualidade e agilidade na assistência à saúde. Mas, para isso, é preciso adquirir um sistema completo e seguro.
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