A identificação e categorização das doenças são fundamentais para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Quando se trata da dengue, uma das doenças transmitidas por mosquitos mais prevalentes em diversas regiões do mundo, a utilização correta do CID dengue desempenha um papel crucial.
O registro preciso da dengue utilizando os códigos CID permite às autoridades de saúde monitorar a incidência da doença em diferentes regiões, identificar surtos e tendências temporais, e implementar medidas de controle e prevenção de forma oportuna e direcionada.
Por esse motivo, é importante explorar os sinais e sintomas característicos da dengue, bem como os critérios para diagnosticar corretamente essa enfermidade utilizando o CID. Essa compreensão da utilização adequada do CID não apenas contribui para uma abordagem clínica mais eficaz, mas também é essencial para o controle efetivo da doença.
Quer aprofundar seus conhecimentos sobre a categorização da dengue através do CID? Então acompanhe o artigo a seguir!
O que é dengue?
A dengue é uma doença febril aguda, de caráter sistêmico e dinâmico, transmitida principalmente por mosquitos fêmeas das espécies Aedes aegypti ou Aedes albopictus. Caracteriza-se por uma ampla gama de manifestações clínicas, que variam desde casos assintomáticos até quadros graves, podendo até levar à morte.
É importante ressaltar que a dengue pode apresentar diferentes sorotipos do vírus, incluindo DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4 e DENV-5, conforme estabelecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Após o período febril, a maioria dos pacientes recupera-se gradualmente. No entanto, alguns podem progredir para a fase crítica da doença, que é caracterizada pelo aparecimento de sinais de alerta.
Assim, com a recuperação, o paciente desenvolve imunidade vitalícia ao sorotipo específico contraído durante a infecção. Entretanto, para os demais sorotipos, a proteção adquirida é apenas parcial e temporária. Além disso, é importante destacar que a reinfecção aumenta o risco do paciente desenvolver uma forma mais grave da doença.
Quais os sinais e sintomas de dengue?
Os sinais e sintomas da dengue podem variar em sua apresentação e gravidade, mas geralmente incluem uma série de manifestações que afetam o bem-estar do paciente.
Uma das manifestações mais comuns é a presença de febre elevada, muitas vezes superior a 38,5 °C, acompanhada por uma sensação intensa de mal-estar e fraqueza. Junto com a febre, dores musculares intensas e desconforto geral são frequentemente relatados pelos pacientes.
Além disso, dores de cabeça persistentes e dor ao movimentar os olhos podem ser sintomas característicos da dengue. A perda de apetite também é comum, juntamente com náuseas e, em alguns casos, vômitos.
Outra manifestação típica da doença é o surgimento de manchas vermelhas na pele, que podem aparecer em diferentes partes do corpo.
É importante ressaltar que na presença de sintomas como dor abdominal intensa e persistente, vômitos persistentes ou sangramento de mucosas, é crucial realizar um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
A identificação precoce dos sinais e sintomas da dengue é muito importante para garantir uma intervenção oportuna e eficaz, especialmente considerando a possibilidade de complicações graves associadas à doença.
Qual o CID utilizado para dengue?
Como mencionado anteriormente, o código CID é utilizado para caracterizar a doença e também para notificação epidemiológica. Nesse sistema, o CID utilizado para os casos de dengue é o CID A09.
Entretanto, caso o paciente evolua para casos complicados, como a hemorragia secundária à infecção pelo vírus, o código utilizado é o CID A91- Febre hemorrágica devida ao vírus da dengue.
Como a tecnologia pode auxiliar nesse diagnóstico?
A utilização do prontuário eletrônico pode ser uma ferramenta crucial no auxílio ao diagnóstico da dengue. Por meio dessa tecnologia, os profissionais de saúde têm acesso imediato e organizado ao histórico médico do paciente, incluindo informações relevantes sobre sintomas anteriores, exames laboratoriais e tratamentos prévios.
Com o prontuário eletrônico, é possível realizar uma análise mais rápida e precisa dos dados clínicos, possibilitando a identificação de padrões que podem indicar a presença da doença. Além disso, o registro eletrônico permite uma comunicação mais eficiente entre os membros da equipe médica, facilitando a troca de informações e opiniões sobre o caso do paciente.
A utilização do prontuário eletrônico pode ser útil para facilitar a notificação de doenças transmissíveis no sistema de alerta, auxiliando ainda no monitoramento de surtos de dengue. Isso permite uma resposta mais ágil das autoridades de saúde pública.
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