A nova revisão do sistema de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) trouxe importantes mudanças para o diagnóstico do autismo. Assim, com essas modificações do CID autismo houve uma junção em um único diagnóstico dentro da classificação.
Anteriormente, o autismo era categorizado em diferentes subtipos, mas agora, com a atualização, todos os transtornos que compõem o espectro foram agrupados sob o termo TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Essa atualização reflete uma abordagem mais abrangente e integrada do autismo, reconhecendo a diversidade de características e necessidades dos indivíduos dentro do espectro. Além disso, essa unificação pode facilitar o acesso a serviços e intervenções adequadas para pessoas com TEA, proporcionando uma compreensão mais clara e consistente da condição.
Quer entender melhor as mudanças introduzidas pela nova revisão da CID para o diagnóstico do TEA? Então acompanhe a matéria a seguir!
O que CID?
Em primeiro lugar, é importante definir o que significa o sistema CID e para que ele é utilizado.
Conforme mencionado anteriormente, CID é a abreviação para uma classificação internacional de doenças, um sistema de codificação utilizado globalmente para categorizar problemas de saúde e enfermidades.
Essa classificação é composta por uma estrutura hierárquica de códigos, destinados a agrupar e categorizar doenças, sintomas, desconfortos e queixas de saúde. Esses códigos, quando organizados de forma adequada, estabelecem uma base normativa que permite aos profissionais de saúde comunicarem-se de maneira consistente e eficaz sobre uma variedade de condições médicas.
Desde sua inauguração em 1989, o CID passa por atualizações periódicas para refletir os avanços na compreensão e no tratamento de diferentes doenças e condições de saúde. Nesse período foi introduzido o sistema de classificação, que ficou conhecido como CID-10.
O que é CID-11?
O CID-11 é uma atualização significativa do CID-10, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa atualização se deu em 25 de maio de 2019, marcando uma mudança importante na abordagem de catalogação de condições de saúde.
Diferentemente do CID-10, que estava em vigor desde 1990, o CID-11 adota uma abordagem mais baseada em evidências, refletindo os avanços científicos e a compreensão atualizada das condições médicas.
O que mudou no CID de autismo com a nova atualização?
Uma das mudanças mais notáveis no CID-11 é a melhoria na categorização dos transtornos do espectro autista (TEA), buscando uma descrição mais precisa e abrangente das características e sintomas associados.
Anteriormente, os diferentes transtornos que compunham o espectro do autismo, como autismo infantil, Síndrome de Asperger e outros, eram listados separadamente no CID-10. No entanto, com a nova versão, CID-11, todos esses transtornos foram unificados sob uma única categoria diagnóstica: o TEA.
Essas atualizações têm como objetivo facilitar o diagnóstico e o tratamento de pacientes com TEA, além de promover uma compreensão mais ampla e precisa desses transtornos pela comunidade médica e pela sociedade em geral.
Qual o CID-11 utilizado para o TEA?
No CID-11, o transtorno do espectro do autismo (TEA) é classificado de forma abrangente e detalhada, permitindo uma identificação mais precisa das diferentes características e sintomas associados a essa condição.
Aqui estão as categorias de diagnóstico específicas relacionadas ao TEA:
6A02.0 – Transtorno do espectro do autismo sem deficiência intelectual e com comprometimento leve ou ausente na linguagem funcional
6A02.1 – Transtorno do espectro do autismo com deficiência intelectual e com comprometimento leve ou ausente da linguagem funcional
6A02.2- Transtorno do espectro do autismo sem deficiência intelectual e com linguagem funcional prejudicada
6A02.3 – Transtornos do espectro do autismo com deficiência intelectual e com linguagem funcional prejudicada
6A02.4 – Transtorno do espectro do autismo sem deficiência intelectual e com ausência de linguagem funcional
6A02.5 – Transtorno do espectro do autismo com deficiência intelectual e com ausência de linguagem funcional
6A02.Y – Outro transtorno do espectro do autismo especificado
6A02.Z – Transtornos do espectro do autismo não especificado
Veja a importância do prontuário eletrônico na prestação de cuidados desses pacientes.
O prontuário eletrônico surge como uma ferramenta essencial no acompanhamento de pacientes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Ao proporcionar acesso imediato e organizado ao histórico médico do paciente, esse sistema permite uma análise precisa e abrangente das necessidades e características individuais.
Além disso, facilita a comunicação eficiente entre os membros da equipe multidisciplinar, promovendo uma abordagem integrada e coordenada no desenvolvimento e implementação de planos de tratamento personalizados para cada paciente.
Utilizando o software médico da MDMED isso se torna ainda mais seguro e eficiente, pois o sistema utiliza uma tecnologia de criptografia para manter os dados dos pacientes seguros. Assim, somente um profissional autorizado poderá ter acesso às informações dos pacientes, podendo verificá-las em qualquer hora e lugar.
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